Doenças raras são “aquelas que afetam um pequeno
número de pessoas quando comparado com a população em geral”.
Ora, sendo verdade que as doenças raras afectam um
pequeno número de pessoas relativamente aos 7.2 bilhões da população mundial,
também é verdade que afectam um conjunto de 350 milhões de pessoas em todo o
mundo (entre 24 e 36 milhões de pessoas na Comunidade europeia).
Até aos dias de hoje existem 6.000 a 8.000 doenças
raras identificadas mas somente 500 delas têm tratamento. Estas doenças raras
são derivadas em 80% de problemas genéticos, sendo que as crianças
representam 75% destes casos.
Fazendo agora um esforço para visualizar estes factos
do ponto de vista estratégico, é fácil verificar que existe aqui um nicho de
mercado para o qual as empresas da indústria farmacêutica começaram a olhar, ou
melhor, a investir! Desta forma, cada empresa deseja ser a primeira a
desenvolver o tratamento para uma determinada doença rara para ganhar vantagem competitiva em relação às restantes.
Mas porquê ser a primeira? Pois bem, a introdução da lei Orphan Drug Act (ODA) nos Estados Unidos em
1983 estipulou um período de exclusividade de 7 anos bem como incentivos
fiscais para a empresa que desenvolva um medicamento que trate doenças raras.
Por último e não menos importante, o que me levou a escrever este post foi
a notícia da Bloomberg da qual mostro um Print Screen:
http://www.orpha.net/consor/cgi-bin/Education_AboutRareDiseases.php?lng=PT
http://www.pharmaphorum.com/articles/can-rare-diseases-be-a-viable-option-for-the-pharma-industry
http://en.wikipedia.org/wiki/Orphan_Drug_Act_of_1983
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