terça-feira, 12 de novembro de 2013

Anteriormente o patinho feio, hoje uma aposta!

Doenças raras são “aquelas que afetam um pequeno número de pessoas quando comparado com a população em geral”.

Ora, sendo verdade que as doenças raras afectam um pequeno número de pessoas relativamente aos 7.2 bilhões da população mundial, também é verdade que afectam um conjunto de 350 milhões de pessoas em todo o mundo (entre 24 e 36 milhões de pessoas na Comunidade europeia).

Até aos dias de hoje existem 6.000 a 8.000 doenças raras identificadas mas somente 500 delas têm tratamento. Estas doenças raras são derivadas em 80% de problemas genéticos, sendo que as crianças representam 75% destes casos.

Fazendo agora um esforço para visualizar estes factos do ponto de vista estratégico, é fácil verificar que existe aqui um nicho de mercado para o qual as empresas da indústria farmacêutica começaram a olhar, ou melhor, a investir! Desta forma, cada empresa deseja ser a primeira a desenvolver o tratamento para uma determinada doença rara para ganhar vantagem competitiva em relação às restantes.

Mas porquê ser a primeira? Pois bem, a introdução da lei Orphan Drug Act (ODA) nos Estados Unidos em 1983 estipulou um período de exclusividade de 7 anos bem como incentivos fiscais para a empresa que desenvolva um medicamento que trate doenças raras.

Por último e não menos importante, o que me levou a escrever este post foi a notícia da Bloomberg da qual mostro um Print Screen:



Fonte:
http://www.orpha.net/consor/cgi-bin/Education_AboutRareDiseases.php?lng=PT
http://www.pharmaphorum.com/articles/can-rare-diseases-be-a-viable-option-for-the-pharma-industry
http://en.wikipedia.org/wiki/Orphan_Drug_Act_of_1983

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